Nos últimos tempos, o país tem enfrentado altas significativas no valor da conta de energia elétrica, interferindo direta ou indiretamente no orçamento das pessoas, organizações e condomínios.
Mas como preparar o seu condomínio para crises energéticas? É imprescindível saber isso, pois cada vez mais a conta de luz vem ocupando espaço significativos nos gastos condominiais.
Ao longo deste artigo, discutiremos práticas que podem ajudar o condomínio a enfrentar esta crise.
Quais são as causas das crises energéticas?
O Brasil enfrentou uma das piores crises energéticas da história em 2001, período em que o governo federal precisou tomar iniciativas com o objetivo de reduzir o consumo de energia elétrica.
Programar blecautes, proibir eventos noturnos como partidas de futebol e shows, são alguns exemplos de medidas que foram adotadas na época.
A população e as empresas precisaram mudar alguns hábitos e um deles foi efetuar a troca de lâmpadas e equipamentos por outros que consumiam menos energia elétrica e se mostraram mais eficientes.
E hoje em dia, novamente, discute-se o futuro das matrizes energéticas e quais medidas podem ser tomadas pelos agentes produtores e consumidores para atenuar a situação. São diversos os motivos que podem ocasionar períodos de escassez, sendo os principais:
- O período de irregularidade/falta de chuvas;
- O mau gerenciamento de hidrelétricas;
- O aquecimento global causado pela queima de combustíveis fósseis;
- O desmatamento de florestas e biomas que contribuem para a cadeia energética;
- A pouca quantidade de investimento em fontes de energia alternativas.
Para suprir o fornecimento de energia, as usinas termelétricas – mais caras e poluentes – são acionadas. Além de, claro, aumentar o risco de enfrentarmos um longo período de racionamento e apagões.
Com base nessas informações, como os responsáveis pela administração condominial podem agir para que o condomínio faça o uso consciente de energia elétrica e reduza os impactos econômicos?
Qual a preparação para possíveis apagões no condomínio?
Primeiramente, podem acontecer duas situações com relação à energia elétrica que vão demandar ações do síndico: as tempestades de verão, que podem provocar quedas de luz e apagões em consequência da crise energética, além do aumento do custo com o fornecimento de energia.
Para manter o condomínio pronto para lidar com crises energéticas existem várias medidas. Alguns profissionais recomendam que o condomínio deve começar potencializando os recursos que já possui, tais como:
- Avaliar e aprimorar o funcionamento da portaria nessas situações;
- Manter em dia o treinamento operacional da equipe;
- Revisar o sistema de gerador e nobreaks;
- Avaliar a possibilidade de expansão para esses equipamentos atenderem outras áreas.
Mas também existem algumas medidas preventivas que o síndico pode tomar para não ser pego de surpresa caso tenha falta de energia, dentre elas:
- Ter luzes de emergência e sinalizações que apareçam no escuro;
- Conferir o abastecimento dos geradores;
- Deixar documentos necessários e contatos acessíveis;
- Deixar registros claros sobre quais equipamentos estão conectados aos equipamentos de emergência;
- Priorizar o uso de gerador e nobreaks para situações de segurança e fluxo, como: elevadores, portões, sistema de segurança e afins;
- Permitir o atendimento do gerador às unidades limitando ao essencial, como: geladeira, celular e equipamentos de saúde, por exemplo;
- Ter um plano B em caso de queima de equipamentos em decorrência da queda de energia, como: bomba d’água, motor de elevador, portões, etc.
É importante ressaltar que, se o condomínio ainda não possui esses equipamentos, é de extrema relevância que a deliberação sobre esses investimentos seja debatida o mais breve possível em assembleia.
E aí, gostou deste conteúdo? Não se esqueça, se precisar de ajuda, conte com a equipe de Umuarama. Nossa administradora possui todo o know-how para auxiliar os condomínios a organizar os processos.
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